Eu sei que desci , que me despedi da outra parte , que perdi a inocência , me pus em trajes para esconder , e comecei a sentir medo . Desci das asas ao chão , para reaprender sobre a imensidão e sobre a importância da unidade , porque sem ela , o que se tem é saudade ...
Saudade que hoje ninguém sabe explicar , sabemos apenas que desejamos voltar .
É uma roda contínua , que com sua força nos deixa nos cantos e que tempestuosamente tentamos chegar ao centro.Tempestuosamente não se chega a lugar algum!
Chegamos quando largamos a impulsividade da ida desenfreada , para a caminhada paciente e silenciosa , calculada sobre a certeza de que o passo dado é destino , mas destino é feito por ação . Ação tem que ser devota do amor livre , amplo e sem dogma .
Um labirinto de cores combinadas , de qualidades emanadas e não inventadas , pois temos mania de rotular , colocar adjetivos errôneos e em grande maioria ilusórios .
Não é fácil compreender , tampouco seguir ao que supostamente não vemos , mas é, antes de tudo necessário , missão , capacidade , plenitude .
Da raiz em que se suja a mão para a luz que ofusca os olhos . Hora certa, tempo justo .
Cada passo é guiado pela divindade que está em nós e que os olhos despertos logo reconhecem em paz.
É certo que a sombra refresca , mas a copa da árvore dá a visão real do que se tem em volta e do tamanho que somos nós , além de ter flores e frutos . O suficiente pra eternizar a alma de beleza !
Por Val Amores ~*
Seu blog é bem interessante, atraves dele você transmite sinceridade e sabedoria. Conheci ele atraves de uma visita sua ao meu orkut. Abraço, ate mais!
ResponderExcluirGrata ! Dias de paz e luz. Namastê.
ResponderExcluirQue beleza, belissimo texto da Val Moraes, reflete os meus pensamentos com tanta familiaridade...
ResponderExcluir