quarta-feira

Antes de toda e qualquer humildade, fica a comemoração






Eu acredito na felicidade e ela existe nos momentos explosivos, bombásticos, cheios de emoções e sem um pingo sequer de silêncio.Não gosto de humildade excessiva .Quando o feito é grande e do bem, quando as ações são de melhoria devemos exaltar talentos e fomentar a intensidade e o brilho. É isso que faz a vida ser tão maravilhosa como é...
Eu ando tão feliz com minhas realizações, que não me prendo aos grilhões de segurança. Topei a doçura da queda e a abundância do levantar .
Desafiei a paciência em um jogo de dardos.O alvo? Cada problema em comunhão. A paciência perdeu e cedeu lugar a uma tempestade de idéias resolutivas.Eis que deu certo, dá certo.
Me permiti emocionar diante e depois da boa lembrança, da imagem e da música diferenciada. Ah sim, permiti cada coisa e tudo fora de lugar.O melhor filme é sempre visto no colo, no abraço e não em cadeiras delimitadas.
Deixei o contorcionismo dos que dançam me deslumbrar porque deixei eles mostrarem o que tinham dentro de sí .Lindo, excêntrico, crescimento .Isso tudo não existe em humildade. Coisas marcantes acontecem no barulho de passos e de palmas.Como um romance ou tragédia , precisa mesmo de emoção e não de margens alinhadas.
Margem para coisas boas ? Só a margem da loucura ...
Reafirmo:
O discurso conformista de realizar em silêncio não me agrada.Gosto do grito de paz alto, da energia de muitas risadas e principalmente do corre corre, quando o objetivo é a comemoração.
Sou aquilo que faço e busco fazer sempre o melhor. 
Comemoro os meus feitos e desprezo qualquer mansidão de censura prescrita por tolos manuais e por tolos escritores de manuais. A vida não é uma receita de bolo, não há regras .A vida é livre para quem sabe viver e saber viver é expandir-se sem cercas colocadas pelo alheio que na verdade morre...morre de vontade de vivenciar tamanha loucura ! 


                 Abstraia, distraia e descanse a alma ...

As coisas que me inspiram ...

Eu em tempos idos ...


As coisas que me inspiram não são as mais belas, nem mesmo as mais explosivas ou poderosas.As coisas que me inspiram são silenciosas, são lembranças da longa observação cotidiana.As coisas que me inspiram eu não conto, porque cabe a mim desvendá-las e repassá-las,  mantendo a integridade silenciosa do fatos e a riqueza de detalhes secretos. 
Inspiração é respirar com aquilo que se tem dentro.O lado de fora contém fatos, retalhos de uma vida, fragmentos de um espaço, trechos inacabados.
Ao se inspirar, você absorve o que há do lado de fora e absorvendo o que tem do lado de fora se cria um novo valor para a vida. Bem sei que enxergamos com o lado de dentro e completamos o senso comum do achismo com uma visão externada. 
Nem sempre atingimos o grau de razão, de racionalismo, de certeza, até mesmo porque existir é manter a dúvida constante diante das paisagens e somente a dúvida é fomento a qualquer continuidade.
As coisas que me inspiram são inusitadas, tolas para alguns e na maioria das vezes bem tolas até para mim.Bom, o fato é que elas me inspiram para tecer novas histórias, cheias de encantamento. Assim vejo o que faço, vejo do meu jeito e sei que nesse contexto existe o ver do outro.Não ignoro, mas não tomo como fundamental para viver e criar.
Pensem: se a cada opinião se recuasse ou se seguisse dentro do olhar do outro, apenas do outro, em que espaço ficaria você? Talvez no limbo do se, mas, porém, contudo, todavia, entretanto, talvez...
Não presto para viver suspensa nisso.Prefiro inspirar-me da forma mais comum que existe, que é vivendo do meu jeito e somente por isso escrever, falar e principalmente pensar.
As coisas que me inspiram são feitas de vento, de sol e de chuva. Existem estrelas no contexto, mas estas eu prefiro nem sempre comentar, tomei as estrelas somente para mim. Prepotência ? Não. Cada qual vê um pedaço de céu e ainda que seja o mesmo pedaço do outro, apenas separado pela distância, vira um céu particular, diferenciado devido ao que se tem dentro. Inspira-se com o que se tem dentro.
As coisas que me inspiram fazem de mim distante, porque aprendi ao longo dos meus dias, que para se ver bem e compreender melhor, é preciso mergulhar em outras vibrações, vibrações estas, nem sempre diagnosticadas com olhos consumistas de uma comum-cidade.
As coisas que me inspiram são minhas,ou pelo menos tornam-se, já que eu as descrevi do meu jeito .
As coisas que me inspiram nem sempre me emocionam, muitas vezes me revoltam, causam o furor .Não faz mal, inspiração também requer coragem, já que é preciso ir além de sí e tentar invadir o outro em seus atos e falas distraídas.Quer dizer, invadir olhando e analisando sem que o tal outro saiba ou sequer perceba.Inspiração possui um algo de agente secreto.
 É, são as coisas que me inspiram que fazem meu mundo girar dentro do nosso, que a meu ver, às vezes , gira muiiito devagar ...

domingo

Da rejeição necessária e do acolhimento absoluto





Pensem em um grande compartimento, em uma grande mala, em um espaço, como um jardim, naquela caixinha de música, no recipiente da melhor essência para o melhor doce ... 
Pensem com tamanha grandeza e compreendam o que compreendi analisando passado, presente e nosso sempre futuro: deixamos nos espaços selecionados por nós, apenas aquilo que nos faz bem , aquilo que gostamos, que desejamos ver crescer, que possui valor sentimental e histórico. Somos colhedores de tudo, mas acolhedores de bem pouco. Se tudo que fosse colhido ao longo da existência fosse de fato útil, não haveria suporte necessário, espaço. Tudo seria excesso e todo excesso degrada, ainda que seja de coisas boas. 
Excesso de açúcar adoece, de sal também.Os enfeites uma hora tornam-se tranqueiras, as lembranças, se não forem bem dosadas e selecionadas, viram saudosismo desesperado ou dor, nos tirando do foco, do agora.
Percebi isso, o que não é tão difícil, mas também não é tão óbvio, quando retornei ao passado por meio de pessoas.É pessoas. Gosto de pessoas, mas como já disse, não gosto de muitas, justamente porque muitas pessoas, se não forem bem selecionadas, também acabam deturpando recantos particulares .
Tenho desejado cuidar mais dos meus recantos, ou seja, minha família, minha atividade profissional diferenciada e meio cigana, e até dos meus gostos e desgostos. Até isso eu tenho selecionado bem.O que devo gostar muito e o que devo gostar bem pouco.
Com tudo isso, entendi a necessidade da existência da rejeição. Sim, da rejeição. É , ela mesmo, palavra que parece triste, maldosa, impiedosa até.
Rejeição pode ser boa, quando se trata de exageros, quando se trata das questões que levantei acima: entulhos, invasores de espaço que na verdade não desejam fazer parte de seu espaço, mas apenas notá-lo, notá-lo como quem vigia. Ah, sem modéstia, como que fofoca mesmo.
Eu nem sempre fui bem interpretada , quando apliquei minha rejeição ao que julgava ser muito ou ser pouco útil em minha nobre vida .Nobre? nobre sim, tenho apenas uma e a valorizo com extrema destreza de um esgrimista.
Atualmente tenho calculado mais meus movimentos, para que não pontue ou sequer encoste no que não desejo de coração ou naquilo que não agrega supremo valor. É, tem que agregar valor, porque somente as boas sementes florescem e somente coisas úteis são lembradas no cotidiano.
Coisas e pessoas podem mudar e melhorar? ainda bem que sim ! Eu mesma, sou a imperfeita em pessoa, mas não significa que aplicarei imperfeições extras a minha existência. O que tenho já está bom e sendo ajustado, na medida do possível e confesso que tal tarefa seja quase impossível, porque eu sou meio tinhosa para mudanças que destroem aquela essência docemente sarcástica que sei que possuo. Ué, ela faz de mim o que sou, ousada para realização de bons sonhos , questionadora da existência.
A rejeição necessária me move adiante porque não carrego nada, absolutamente nada, que eu não goste. Há quem diga que até fazer o que não gostamos é necessário, mas eu discordo plenamente. Nascemos para fazer uma obra e não realizar trabalhos cheios de desgosto . Sei sim, que dificuldade nos fazem crescer, mas sei  que posso crescer também, se evitar dificuldades . É a rejeição necessária que analisa o poder que as coisas possuem sobre mim. 
Com base na rejeição necessária que serve de peneira, é que realizo o acolhimento absoluto. Me fixo naquilo que gosto, naquilo que me acalma, no que realmente me interessa e ai realizo e potencializo talentos e competências.

O acolhimento absoluto concede a mim o que há de melhor e torna minha vida extraordinária !
Quando realmente eu gosto, eu trago para perto e se por um acaso, eu deixar no meio do percurso algo e até mesmo alguém, é porque a rejeição foi necessária .O acolhimento absoluto é eterno para algumas coisas, bem para algumas...

Não se trata de crueldade, chatice ou frescura, trata-se apenas de sinceridade explícita, extrema.

Da rejeição necessária ao acolhimento absoluto.Inegavelmente todo ser humano vive isso, mas seria muito loucura dizer .Bom, eu não acho, tanto que exponho.

sexta-feira

Os de muitos e os de poucos ...





Muito se fala de integração, relacionamento interpessoal,grupo...
Tudo isso é fundamental para o mundo. Concordo em partes e vou dizer o motivo.
Eu sempre gostei de pessoas, mas de poucas. Não porque sou exigente, mas porque muita gente perto de mim vira ruído, confusão. Sei lá, não sou um ser anti-social, mas tenho baixa tolerância a alguns excessos e algumas ausências que muita gente carrega, da mesma forma que sei e reconheço o quanto também não sou fácil, mas, aprendi a lidar com a minha problemática e a amenizei, porém, deixar de ser exatamente como sou, seria anular-me.
Gosto de idéias na medida, organizadas, de pessoas mais brandas, mas nem tanto, pessoas que mais observam que falam. Eu sou mais observadora e muitas vezes mais tagarela, depende do dia, como todo mundo, mas eu me sinto incompatível a uns padrões que existem, seja padrões fúteis ou extremamente sérios.Penso que na vida nada deve ser padronizado. Cada dia é diferente e dentro destes dias, as pessoas também mudam, conforme o que lhes é apresentado, portanto ser sempre a mesma é agir com falsidade diante da necessidade de ser diferente.
Uma confusão tudo isso, compreendo.
O que não compreendo é o motivo de realizar toda a vida em grupo . Bom, existem coisas que funcionam com número reduzido de pessoas. Inegável.
Outras, funcionam melhor com mais cabeças pensantes ou mãos habilidosas.
Mais uma vez, depende .
Goste de pensar que existem seres de muitos e seres de poucos. 
Os de muitos possuem a necessidade de conviver em um estilo aldeia. Todo mundo junto, o tempo todo, fazendo coisas juntos e mudando de lugar juntos. Uns chegam a se tornar uma espécie de trupe, outros uma equipe treinada para tomar decisões juntos, ainda que a vida seja apenas de um.
Ops! É ai, ai mesmo ,que fica o diagnóstico problemático da vida grupal. Como muitos, podem decidir por um, se o um não sabe ou o que estão decidindo por ele, ou se algo da vida dele precisa ser realmente decidido? 
Uma pessoa pode simplesmente ser de muitos e ainda assim necessitar de sua particularidade tão promotora do desenvolvimento.Isso  mesmo, apenas nós mesmos somos capazes de saber o que realmente nos incomoda ou agrega.Acabamos por delegar tais funções a outros e damos o nome a isso de " conselhos ". Conselhos não são ruins, mas, também não são bons .
Muitas vezes, o conselho inibe uma atitude de quem nunca tomou atitude, ou fomenta uma ação explosiva de quem precisa parar e ponderar antes de agir.
Eu não sou de pedir conselhos e odeio os dar. Não, não é egoísmo, mas eu prefiro falar das coisas de maneira geral, sem direcionar ao problema da pessoa e sabe por que ? A pessoa com problema conta algo, mas há muitos desses algos iguais no mundo e muitas vezes, os motivos são os mesmos e se não forem, é muito melhor ter uma visão sistêmica da coisa toda do que uma visão isolada. Pego o problema da pessoa e conceituo de forma geral. Do contrário, a pessoa continua presa no problema,não enxerga nada além disso, muito menos solução.Com a visão geral, ela mesmo é capaz de criar a ação necessária e isso tem um nome : P E N S A M E N T O  - Vulgo, poder de decisão.
Quando se vê o mundo por fora, se entende melhor o que tem dentro, porque passamos a compreender e entender de algo chamado proporção, tamanho, intensidade.
Eu não sou de muitos. Faço parte do time dos poucos.
Não deixo amizades de lado, apenas não tenho a necessidade de grudar nas pessoas por mais de 24 horas.
Posso perfeitamente passar um ano sem ver uma grande amiga e ainda assim continuar a amá-la como uma irmã. Gosto do silêncio de casa, do meu canto, dos meus livros, da minha "eremiticidade". Só, no meio de tantos e até dos familiares amalucados que tenho ( risos). Uma eremita na cidade que apesar de algumas críticas engraçadas pela preferência de viver mais só que junto, faz da vida um momento de sentir .Sentir o silêncio, o barulho ( quando quero ...) e muita gente, nesse caso, atrapalha minha percepção.
Eu apenas acredito que tenho um domínio da minha vida que todos possuem : o de escolha e o de molde. Moldo os meus dias: Dias de muitos e dias de poucos.
Respeito os de muitos, mas adoro os de poucos.
Essa minha eremiticidade faz de mim  externamente pouco visível, tangível e para alguns, até pouco simpática, mas, pouco importa.
O muito para mim é agressivo e o pouco faz de mim muito extensa na capacidade de mudar a vida como quem dirige um filme.Mudo as cenas, os temas, mudo a mim.
Os de muitos adoram assistir a novela da vida alheia e os de poucos  escrevem todo o cotidiano...


* E R E M I T I C I D A D E - Acho que eu criei rsrs - Não tem no dicionário .Nem adianta tentar achar :)

domingo

Gosto da voz que há dentro de mim ...



Gosto dessa voz silenciosa que tenho em meu coração.
Voz que guia, impõe e na mesma medida condena meus pensamentos.
Gosto de saber que há em mim, muito ...
Gosto de saber que ainda é pouco e que muitas vezes precisa ser mais, embora nem sempre queira.
Gosto, porque simplesmente, faz bem encontrar ecos para ouvir mais de uma vez e assim, aprender ainda mais, talvez eternamente !
A voz que não diz e ainda assim diz muito,
A voz que repete e ainda assim exclama uma única vez.
Gosto dessa idéia de possibilidades, não gosto da ansiedade .
A ansiedade faz parte, é como o comportamento reativo depois da escuta ,
Da escuta da voz que há dentro de mim .
Voz que acalenta e sustenta os sonhos, como aqueles lembretes amarelos na tela de um computador.
Voz que deleta com ousadia, como se fosse um vírus, aquilo que pode dar errado.
É  a voz que somente eu posso ouvir, porque é a voz que habita em mim,
Desde todos os tempos e de tempos e tempos ousa gritar, como tem feito agora ...
Voz que deixa o silêncio para se tornar um escândalo interno,voz  arredia!
Voz que acorda e que me faz adormecer.
Gosto da voz , ultimamente tão veloz, que antecede cada linha desse emblemático pensamento insano.
Gosto da voz porque ela se faz melodia,
Melodia do templo que sou e que apesar de possuir ruínas , sempre prevalece com valiosas histórias.
A voz que é sina e que na mesma medida é inventada ... Por fuga ? Talvez !
Mas ainda assim, gosto da voz que concede a mim a capacidade de falar em silêncio e silenciar as palavras.

Será que é o tal desapego ? Em mim, tão pegajoso ...





Passei uns dias de pausa, um longo feriado emendado, daqueles que você se programa para curtir família e descansar, no entanto, há sempre tanto a fazer, detalhes a arrumar, uma vida para organizar em um curto espaço de tempo ou mais espaço que tempo...
Tenho percebido o quanto algumas coisas me cansam e se  tornam tão chatas e isso de alguma forma me preocupa. Será que sou anti rotina mesmo ou será que minha alma anseia novidades sempre ?
Bom, eu acredito que na vida tudo tem um tempo certo. Tudo é feito por um tempo.Tempo suficiente para se aprender algo e até mesmo desaprender . Desaprender porque tem muita coisa que se sabe e muita coisa desnecessária que precisa deixar de ser feita.
Eu sou bem assim: faço por um tempo e sei quando chega a hora de deixar de fazer. Faço o tempo necessário para cumprir alguma etapa, por mínima que seja. Etapas sempre cheias de desafios, altos e baixos, inconstância de sentimentos, tempestades absurdas de valores, estranhezas então...
De repente tudo passa a sumir como a magia no éter, evapora e eu fico naquela névoa, flutuando sem saber ao certo, pelo menos por um tempo, que direção seguir. Ah, isso me dá uma raiva ! Fico chata, extremamente chata e mais crítica do que já sou. Apesar de entender bem (pelo menos em teoria) que a vida não é prontidão e sim mudança, detesto ficar nesse limbo de caminhos . Seja de que espécie for ! Mas, depois eu me glorifico diante de tanta nova energia .                 
Me falaram hoje que o que faz isso comigo é o desapego que tenho...
Será que isso é realmente ruim? Será que não é exatamente assim que se precisa ser perante tudo e todos ?
Posso amar o que faço e continuar amando aquilo que fiz,mas não preciso ter grudadas em mim, todas as obras de minha alma.
Não tenho necessidade de me apegar a tudo. Tem coisa que realmente desejo que acabe e que uma nova coisa ( chamo de coisa porque adere a qualquer coisa - risos) comece. A sensação de desapego que tenho diante de alguns conceitos padrões dessa nossa insana sociedade pode parecer uma certa falta de comprometimento e eu sei muito bem disso, mas, sei também que quando faço minha obra, faço de forma diferenciada, com ousadia e criatividade, plena de excelência, sem precisar ficar por tempos e tempos na mesma tarefa.
Tudo que é demais pra mim enjoa e enjoa muito.Não gosto de me sentir presa a nada comum.Gosto dessa liberdade meio inquieta, de hora estar bem com sorriso estampado e de hora estar irônica e brava pelo marasmo.
O bom de tentar entender tudo isso que me acontece é que encontro um importante processo de descoberta, descoberta do que e de quem realmente eu sou: Assim mesmo, gosto e desgosto, quero e não quero mais, nada previsível, indiferente a certas patifarias sociais e determinada a mudança do que realmente vale meu esforço.
Talvez eu ainda seja muito eu e pouco nós, talvez, porque como todo ser humano, tenho muitos nós a desatar e se não consigo eu os corto pra liberar espaço.
Tem gente que gosta, tem gente que não, mas esse tal desapego em mim é tão pegajoso. Impossível lutar contra ele, seria então lutar contra o que eu sou e isso realmente não faço mais. Sou o que sou e só assim sou sempre melhor, artista da minha existência e profissional de alma livre, amante de forma intensa e desapegada das formas , apegada ao éter que me balança a tantos e tantos paraísos por mim descobertos.
Ao sagrado desapego que me apego, deixo meu supremo agradecimento !