quarta-feira

Um diálogo telepático com Arquimedes - Heureka !





Em uma sala quadradra com dimensões definidas , antes medidas , depois fincadas, tracei meu diálogo telepático com um gênio , talvez amalucado .Mas quem disse que é na normalidade que se diz Heureka!Quem convencionou que as grandes descobertas são determinadas pela normalidade chata ?
Na minha anormalidade , a partir de um objeto de pesquisa tracei um diálogo totalmente telepático e transcendental e aprendi uma imensidão de conceitos antes vistos na escola de forma monótona , sem relação com a vida , explicadas pelo professor carrancudo , sujo de giz.

Flutuei junto no princípio da flutuação , comprendi a força que tenho e que me prende , mas entendi que vale mais a força que me impulsiona pra cima . Só afundamos se forçarmos o peso e temos essa mania . Nos entulhamos . A flutuação é um fato , a necessidade de água ou qualquer outro líquido existe , mas trazendo isso em forma de metáfora  , liquidos já somos , uma vez que nossas células estão imersas nele . Afundar , subir , manter-se equilibrado é possível e necessário para que se continue a navegar por esse mar de sonhos que existem a nossa frente .
Falando em equilíbrio , temos a balança então soprada por ele aos meu ouvidos . Quem descobre um ponto de equilíbrio , já tem mais da metade de certeza, já tem a motivação necessária , o caminho a seguir . A alavanca que nos faz avançar ou faz com que mandemos embora mais entulho.
Sim , o entulho exposto que está nos fazendo afundar é mandado embora por uma alavanca mental se quisermos . Só devemos ficar com aquilo que nos harmoniza, porque ninguém está aqui com missão de sofrimento. Eu discordo disso .Nem sempre sofrer é crescer .Pode-se crescer tendo acesso a bons momentos , o que muda é a capacidade de cada Ser, em não se envaidecer porque só se depara com coisas boas em sua caminhada . É necessário que cada Ser saiba onde está sua base , o seu equilibrio dentro das coisas boas.
Por que pensamos em equilibrio apenas nas tormentas ?
Me vi girando diante de exemplos dispostos e postos a me alertar . Me vi girando na espiral de arquimedes , sem parar , presa a uma unidade , mas ainda assim com minhas particularidades se movimentando.E embora haja movimento , todo ele está dentro das coordenadas , no seu ciclo perfeito.
E dentro desse ciclo, dentro desse equilibrio e impulso reside certa solidez que sempre se mantém igual apesar do movimento .Muda a forma , mas a forma mantém os vértices alinhados . Essas formas seguem uma simetria universal .Trata-se de uma forma dada e que foi escondida apenas pelas poeiras de vida que criam arestas. Uma vez aparadas , melhoradas ( veja bem, não há anulação aqui , há extensão) elas se apresentam como esculturas bem definidas .
Para mim ele soprava que a rotina é uma reta , que embora às vezes tenha de se curvar , ainda é uma reta , podendo mesmo , ser infinita . Precisamos adaptar por vezes para que se chegue a um ponto de exaustão , mas essa exaustão não seria chegar ao cansaço e sim a forma perfeita , onde tudo se mantém no lugar.
Aprendi recursos práticos para a multiplicação de uma força que tenho dentro desse microcosmo e que se isnsere nesse macrocosmo divinal.Um diálogo telepático fez toda diferença , nenhum livro poderia trazer tudo isso de maneira mais prática e real.
 Viva essa estranha e doce anormalidade .Heureka!

Por Val Amores*

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